Há mais de dez anos, David B. Wilkin, à data responsável pelos programas de formação de Harvard, afirmava: “The legal profession is undergoing a profound transformation – most dramatically in the large-firm setting”. Apesar de a mesma, hoje, nada surpreender, a verdade é que, no que à maioria das sociedades de advogados portuguesas diz respeito, a evolução tem sido algo lenta.
Há muito que defendo a necessidade de se olhar para dentro e de se apostar – de forma séria e profissional – no suporte à atividade dos advogados, o qual deve ser visto como investimento e não como custo. Acontece que, agora, a questão já não se coloca apenas na profissionalização da gestão da sociedade, mas na própria forma como se pensa a prestação dos serviços jurídicos e, em particular, no tipo de recursos alocados.